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Data de Publicação: 16-12-2018

Coronel diz que PSD terá candidato ao governo em 2022 e defende que PT dê espaço a partidos da base

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e senador eleito, Angelo Coronel, afirmou em entrevista ao programa [Fato & Opinião], da BNewsTV, que seu partido, o PSD, terá candidato ao governo do Estado em 2022. Atualmente, a sigla é a maior da Bahia em número de prefeitos, com o comando de pouco mais que 90 prefeituras. Além disso, tem a presidência da AL-BA, com o próprio Coronel, e da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), com o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD). 

Em 2022, quando ocorrerá a sucessão do governador Rui Costa (PT), o PSD estará novamente no comando da Assembleia, já que um acordo selado pelo próprio petista prevê que o deputado Adolfo Menezes (PSD) assuma a presidência da Casa no biênio 2021/2022. 

[Nossa pretensão é que tenhamos candidato a governador em 2022], assumiu Coronel. 

Ele ainda disse que concorda com a opinião do ex-governador e senador eleito, Jaques Wagner, de que o PT poderia abrir mão de indicar candidato para suceder Rui para dar espaço a outros partidos da base. 

[Eu comungo em gênero, número e grau com o ex-governador Jaques Wagner. Tem que abrir espaço para outras legendas. Ainda bem que essa ideia nasceu de uma das principais lideranças do PT. Eu gosto de respeitar os mais velhos. Comungo com ele], reforçou. 

As declarações de Coronel somente reforçam as especulações que correm nos bastidores de que o PSD está se cacifando para disputar o governo do Estado nas próximas eleições. A força política da sigla é algo, inclusive, visto com desconfiança dentro do próprio PT e por outras legendas da base aliada. A escolha de Rui por Coronel para disputar o Senado no lugar de Lídice da Mata acendeu o sinal amarelo dentro da base, porque deu mostras do protagonismo que o partido assumiu no estado. Ao mesmo tempo, muitos apostam que o próprio Rui e o PT podem se tornar vítimas, em 2022, do espaço ao pessedistas. 

Caso os petistas não abram mão de indicar o sucessor do governador, aliados avaliam que o PSD não vai pestanejar em forçar um rompimento para lançar candidato próprio. Com a grande capilaridade que construída nos últimos anos, a sigla vira um adversário difícil a ser enfrentado. Por isso, é mais fácil tê-la como aliada. (Bruno Luiz, Juliana Nobre e Henrique Brinco-BNews).

Foto: Adenilson Nunes/ BNews 

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