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Data de Publicação: 16/11/2020

Energia limpa tem impacto no PIB de municípios do Nordeste

Durante os debates do "Fórum de Desenvolvimento do Semiárido 2020" - (03 a 05/12-Mossoró (RN), a energia eólica, terá destaque especial, afinal o Nordeste é referência na produção de energia eólica no Brasil e responde por 86% da produção de energia eólica no país - que já tem mais de sete mil aerogeradores em 601 parques eólicos- , segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

O Fórum vai traçar ações para implementar o desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento do Semiárido (PDS).  "O potencial eólico do Nordeste ainda é muito grande, podendo, a médio prazo, se o Brasil buscar trilhar um caminho de menor custo, maior segurança e menor impacto ambiental, seguramente o potencial eólico e fotovoltaico serão desenvolvidos e a contribuição do Nordeste tende a crescer mais ainda", afirma Ildo Sauer, vice-diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.

Antes mesmo de começar a gerar esse tipo de energia, a implementação de infraestrutura já começa a alterar a rotina das cidades, ao modificar o uso da terra, gerar empregos e atrair investimentos.

Geração de empregos muda cidades

É o caso de "Gentio do Ouro" e "Tabocas do Brejo Velho", na 'Bahia'. As duas cidades ficam no interior do estado, próximas à fronteira com Pernambuco, são consideradas pequenas (com 11,2 mil e 12,5 mil habitantes, respectivamente) e tinham economias baseadas na agropecuária até 2015.

As coisas começaram a mudar com investimento, iniciado em 2016 na indústria local, para a construção de equipamentos e instalações eólicas, Gentio do Ouro viu sua participação no PIB nacional subir da 4.496ª para a 2.491ª posição entre os municípios do país.

Já em Tabocas do Brejo Velho, a instalação de painéis solares provocou maior arrecadação de impostos sobre importação, o que também alterou a dinâmica econômica do município, pulando da 3.986ª para a 2.432ª posição no ranking nacional.

Ainda segundo o técnico, em 2016, as usinas eólicas eram a terceira principal fonte energética da Bahia, atrás das hidrelétricas e termelétricas. Mas, em 2017, elas passaram a ocupar o primeiro lugar no ranking estadual.

Serviço

Fórum de Desenvolvimento do Semiárido abre inscrições para edição de 2020

Onde: Teatro Municipal Dix-Huit Rosado Maia e Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) ? Mossoró (RN)

Quando: De 3 a 5 de dezembro de 2020

Para ter acesso a programação e fazer a inscrição acesse: www.semiaridobrasil.com.br

 Informações para imprensa:

Eliane Araújo - 61 9 9354-9885
Catarina Boechat - 61 9 9333-2148
semiarido2020@gmail.com

Foto: Divulgação/Ascom

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